Eu confesso que assim que os ouvi pela primeira vez, por volta de 1999/2000, eu detestava o timbre e a forma de cantar do Billy, mas é justamente essa a grande característica dele, pois ele trabalha justamente em cima do contraste, unindo sua voz "irritante" com a melodia facilmente composta por ele mesmo, e uma forma de provar isso é essa canção que vos trago hoje, como segundo post do dia.
Perfect, que traz um título que faz jus ao que ela realmente é, faz parte do último álbum da banda, nos anos 90, o conceituadíssimo Adore, de 1998. Sem dúvidas um dos dois mais impressionantes de toda a discografia.
O Show foi no Guggenheim Museum, em Bilbao, na Espanha, no ano de 1998, justamente durante a divulgação do álbum.
Trazendo também algumas curiosidades, uma vez me foi informado que Corgan tinha como "diversão" garantida, ficar na janela de seu apartamento, durante a madrugada, observando o desenrolar da vida noturna ao seu redor. Antes mesmo de saber disso, eu já o comparava à figura de um vampiro, e depois dessa informação, não consigo vê-lo de forma diferente.
"Carol, como promessa é dívida e cumprir as que faço pra ti, é uma satisfação, o post de hoje é exclusivamente seu, querida"
I know we're just like old friends
We just can't pretend
That lovers make amends
We are reasons so unreal
We can't help but feel that something has been lost
But please you know you're just like me
Next time I promise we'll be perfect
Perfect
Perfect strangers down the line
Lovers out of time
Memories unwind
So far I still know who you are
But now I wonder who I was...
Angel, you know it's not the end
We'll always be good friends
But the letters have been sent on
So please, you always were so free
You'll see, I promise we'll be perfect
Perfect strangers when we meet
Strangers on the street
Lovers while we sleep
Perfect
You know this has to be
We always we're so free
We promised that we'd be
Perfect
Perfect
Perfect
4 comentários:
Soul Meets Body eu ia colocar domingo, talvez coloque mesmo assim, talvez outra.
Perfect ao vivo ficou bem legal, uma pegada mais rock, mas também gosto do álbum Adore e suas batidas eletrônicas oitentistas e seus momentos mais calmos (To Sheila e For Martha são belíssimas).
Impossível, após ouvir Smashing Pumpkins, não se deixar tomar pela consciência de que existe uma incapacidade geral de quase toda a música contemporânea - arriscaria mesmo dizer de quase toda a arte sendo feita nesta década e na anterior – em realizar algo alie amplitude ao cosmo específico das imagens, a descrição às orientações atmosféricas das composições, enfim, o frenesi da inspiração à contemplação, a invenção no detalhe à arquitetura da obra.
Acho Billy Corgan um grande intérprete, realmente lhe falta alcance vocal. Mas devidamente recompensado em eficientes falsetes, sóbrias notas sincopadas ou até em outras saídas de uma mesma imersão inadjetivável, em se tratando da “mastigação” dos fonemas, do poder de linguagem e difusão que preexistem aos significados talhados da canção (e acho que Billy Corgan encontra-se entre os mais competentes compositores de sua geração também.). Muitas vezes só o sentimento é capaz de dar conta, aqui é o caso.
Ah, perfect is really perfect... Mas ainda prefiro Thirty Three.
^^
Um abraço, veadinho.
Atoron Felipe comentando, atoron!
...my sweet little bee!
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