sexta-feira, 1 de maio de 2009

Paul McCartney - Hope of Deliverance

E claro, como desfecho, ninguém melhor do que Paul, para figurar ao lado do John.
Em um ponto altíssimo de sua carreira solo, Paul lançou álbuns maravilhosos, e um deles é o duplo Off the Ground, de 1993, que contém, em seu primeiro disco, essa canção que vos trago.
Como fica claro na letra dela, vivemos constantemente buscando a libertação de algo, a fuga de qualquer que seja a escuridão que nos cerca, e Paul conseguiu musicar isso perfeitamente, produzindo aquela que viria a ser a mais maravilhosa canção dele, pra mim, da década de 90.
O vídeo é interessante pois mostra a fidelidade, em palco, para o que foi produzido em estúdio. Destaque também para a presença, nos teclados, do grande amor da vida de Paul, sua ex-esposa (atualmente falecida), Linda McCartney, a qual foi responsável por uma das mais lindas homenagens, musicadas, que um homem já tenha feito para uma mulher, mas essa história eu conto em outro post.



I will always be hoping, hoping.
You will always be holding, holding
My heart in your hand.
I will understand

I will understand someday, one day.
You will understand always, always
From now until then.

When it will be right, I don´t know.
What it will be like, I don´t know.
We live in hope of deliverance
From the darkness that surrounds us.

Hope of deliverance, hope of deliverance
Hope of deliverance from the darkness
That surrounds us.

And I wouldn´t mind knowing, knowing
That you wouldn´t mind going,
Going along with my plan.

When it will be right, I don´t know.
What it will be like, I don´t know.
We live in hope of deliverance
From the darkness that surrounds us.

Hope of deliverance, hope of deliverance
Hope of deliverance from the darkness
That surrounds us.

Hope of deliverance.
Hope of deliverance.
I will understand.

7 comentários:

Otávio disse...

Peraííí, "dois maiores gênios da história da música"????
Dois maiores gênios da música são Mozart e Beethoven!!

Se falar que Paul e John são os dois maiores gênios da música rock ou pop, aí tudo bem, já pode ser válido, apesar de eu não concordar com relaçao ao John Lennon, embora o aprecie profundamente, só que muito mais pelos seus ideiais do que por sua música, que convenhamos na carreira solo deixa muito a desejar - mas devo admitir que fez algumas músicas belíssimas (Imagine, Beautiful Boy, Jealous Guy).
Com relação ao Paul, aí sim, gênio na arte de criar canções pop.

by Nando Oliveira disse...

Mais uma vez, fica a teu critério discordar, mas saiba que discordo de você também.
Se a música clássica fosse mais rica, aos meus olhos, faria total sentido o que você fala, mas não penso dessa maneira.
O Rock'n'Roll é, pra mim, a vertente mais potente dentro da música, indiscutivelmente. Pode não ser a que dispõe de mais desfios de virtuosidade, ao ponto de vc tornar-se gênio, mas esse aspecto já discutimos diversas vezes, e nem preciso lhe falar pq acho o Ramones muito mais interessante do que o Dream Theater.
Mas partindo desses dois extremos, considero sim Paul e John acima de clássicos eruditas, como os que você citou, por dois critérios:
Primeiro pq eles tinham, além do dom de compôr a malodia e a harmonia, a capacidade genial de adaptá-la a alguma letra, que a ligasse diretamente com nosso cotidiano e, por fim, o dom de canta-la. Segundo por terem musicado, de forma mais redonda, aquilo que me é suficiente, sem a necessidade da "complexidade" de uma música clássica, que as vezes, por prolongar-se demais, sobra em termos de virtuosidade e falta em termos objetividade.

Felipe Medeiros disse...

Bom, certa vez alguém o chamou de o maior designer musical do universo Pop. De fato, a realidade mais justa, não só em se tratando de Beatles, mas na sua rica carreira solo ou mesmo com os Wings. Paul além de senso melódico, das progressões atmosféricas, sabe ver e exprimir um fato, um afeto (coisa ainda mais rara e distinta que a primeira) à maneira de poucos, seletos gênios do universo musical.

Esqueçamos aqui esse minucioso escultor das emoções, sua exatidão, sua essencial distribuição de detalhes. Atemo-nos a sua familiaridade com a vanguarda da época, sabendo extraí-la em discos que falam por si (Ram, McCartney II, Revolver etc). E que nem por isso buscou tratados ou testamentos artísticos como Lennon, a meu ver de modo frágil na carreira solo. Longe disso.

Quando ouvimos suas canções e imaginamos seu modo de pensar, observar as coisas entre as coisas na elaboração da impressão de um afeto-idéia, e sua reação ao apelo dos mesmos, suas modulações vocais, manipulando a emoção aplicada à composição, o que vem a mente é um mesmo denominador:

O prazer da criação, antes de tudo; tentando ser competente às raias da modéstia, da discrição de ser pôr como coadjuvante da música, que fala por si e cria uma própria realidade absorta de maiores contextualizações extra-campo (como no caso de John). Em Paul, busca-se a poesia, o transcendental sim, sua natureza na observação de mundo, enfim uma marca idiossincrática, que basta sem maiores serpentinas.

Minha favorita da década de 90 é Somedays. Por sinal, um dos filmes mais bonitos que vi em toda a minha vida também.

Otávio disse...

eu ia responder, mas deixa pra lá, eu gosto mesmo é de Rock n' roll.
(mas que a música clássica é mais rica, isso é inegável)

by Nando Oliveira disse...

E que seja mantida a essência pessoal, definitivamente.

Figueiredo disse...

Como alguém, quer falar que musica clássica é mais rica que as demais, (uma pessoa que acredita que inovações trazem ‘melhoras’) e chama Mozart de gênio, pelo pouco que sei o grande ícone da musica clássica junto a Beethoven é Bach, não? =X
O rock é uma EVOLUÇÃO se é uma evolução pq não chama - los de gênios?
Já já o Otavio vai falar que os trovadores eram a melhor expressão musical que já existiu...Tô só esperando !!! =X

Felipe Medeiros disse...

Bach é barroco.