Ao dar uma pesquisada pelo youtube, em busca de uma canção do Belle and Sebastian, me deparo novamente com essa versão maravilhosa, pois já tinha visto esse vídeo no ano passado, então não hesitei em vir aqui correndo postar pra vocês. Muito interessante essa demonstração clara de carinho e respeito que eles têm pela nossa boa música, e eles escolheram bem, executaram um clássico do Jorge Ben, que foi gravado pelos Mutantes no seu primeiro álbum, Os Mutantes de 1968. Eu já tinha ouvido algo a respeito deles serem fãs declarados dessa antiga banda brasileira, mas essa foi a primeira vez em que pude ter essa comprovação. O concerto foi no Rio de Janeiro, dentro do Free Jazz Festival, de 2001.
Ela é minha menina E eu sou o menino dela Ela é o meu amor E eu sou o amor todinho dela
A lua prateada se escondeu E o sol dourado apareceu Amanheceu um lindo dia Cheirando a alegria
Pois eu sonhei E acordei pensando nela
Pois ela é minha menina E eu sou o menino dela Ela é o meu amor E eu sou o amor todinho dela
A roseira já deu rosas E a rosa que eu ganhei foi ela Por ela eu ponho o meu coração Na frente da razão
E vou dizer pra todo mundo Como gosto dela
Pois ela é minha menina E eu sou o menino dela Ela é o meu amor E eu sou o amor todinho dela
A lua prateada se escondeu E o sol dourado apareceu Amanheceu um lindo dia Cheirando alegria
Pois eu sonhei E acordei pensando nela
Pois ela é minha menina E eu sou o menino dela Ela é o meu amor E eu sou o amor todinho dela
Mais outra grande surpresa pra mim, nesse ano de 2009, e que surpresa! Conheci essa banda de Seattle, no blog de meu amigo Otávio, e logo no primeiro impacto já senti aquele frio na barriga, como sentira ao descobrir coisas como Beirut, Midlake e The Decemberists, sons que trazem um folk mais contemporâneo, mesclado a um soft rock, e no caso do Fleet Foxes, pelo que li, eles possuem uma influência barroca em suas canções, o que é, de certa forma, perceptível em quase todo álbum, aliás, único álbum, o maravilhoso e homônimo Fleet Foxes, de 2008. Enfim, uma banda jovem, madura, influenciada pelas raízes da boa e eterna música erudita. Aguardo ansiosamente pelo próximo disco, e enquanto isso, me divirto ouvindo o primeiro álbum, além dos dois EP's que também são espetaculares.
The door slam loud and rows up a cloud of dust on us Footsteps follow, down through the hollow sound, torn up
And you will go to Mykonos With a vision of a gentle coast And a sun to maybe dissipate Shadows of the mess you made
How did any holes in the snow tipped pines, I find Hatching from the seed of your thin mind, all night?
And you will go to Mykonos With a vision of a gentle coast And a sun to maybe dissipate Shadows of the mess you made
Brother you don't need to turn me away I was waiting down at the ancient gate
You go Wherever you go today You go today
I remember how they took you down As the winter turned the meadow brown
You go Wherever you go today You go today
When I walking brother don't you forget It ain't often that you'll ever find a friend
Fechando o dia, a presença do Weezer aqui no blog. Já era tempo dessa estupenda banda californiana estrelar por aqui, ainda mais pelo motivo deles serem responsáveis pelo lançamento de um álbum IMPECÁVEL em todas as suas faixas, como é o homônimo Weezer (ou "Green Album"), de 2001, que traz essa canção que posto hoje, além de outras clássicas. O Weezer é basicamente um som de garagem, com pegada tanto alternativa quanto punk, construída com melodias bem características, que são, a meu ver, o ponto mais forte deles. Outra forma de classificá-los seria colocá-los como uma banda de "Geek Rock", que seria algo mais nerd, com defesas ao isolamento pessoal, solidão, falta de amor, além de uma fascinação por ficção científica e fantasias, mais ou menos aquilo que caracteriza grande parte das composições da banda.
Uhhh! I can't help my feelings I'll go out of my mind This players out to get me me cause they like my behind I'll tell all my business if i cant get a trick Down on Santa Monica where tricks are for kids
Whoa, Come on and kick me Whoa, Come on and kick me Whoa, Come on and kick me
You've got your problems (Whoa) I've got my ass wiped (Whoa) You've got your big g's I've got my hash pipe
Uhhh! I can't help my boogies, they get out of control I know that you don't care but I want you to know The knee stocking flavor is a favorite treat for men that don't bother with a taste of a teat
Whoa, Come on and kick me Whoa, Come on and kick me Whoa, Come on and kick me
You've got your problems (Whoa) I've got my ass wide (Whoa) You've got your big g's I've got my hash pipe I've got my hash pipe
Uhhh!
Whoa, Come on and kick me Whoa, Come on and kick me Whoa, Come on and kick me
You've got your problems (Whoa) I've got my ass wide (Whoa) You've got your big g's I've got my hash pipe I've got my hash pipe I've got my hash pipe I've got my hash pipe
Enfim a primeira aparição do Muse por aqui. Uma banda inglesa, que mescla um som pop e ao mesmo tempo progressivo, chegando a impressionar pela qualidade e riqueza, executada por tão poucas pessoas em cima do palco. É de se admirar outra característica deles, que é a capacidade de reprodução, ao vivo, daquilo que foi gravado em estúdio, com destaque pro líder Matthew Bellamy, vocalista, guitarrista, tecladista, entre instrumentos executados, além de ser, claro, o compositor oficial do grupo. Essa canção é o álbum Origin of Symmetry, de 2001, o melhor de todos, e foi através dela que passei a admirar o trabalho dos caras.
Everything about you is how i'd wanna be your freedom comes naturally everything about you resonates happiness now i won't settle for less
give me all the peace and joy in your mind
everything about you pains my envying your soul can't hate anything everything about you is so easy to love they're watching you from above
give me all the peace and joy in your mind i want the peace and joy in your mind give me the peace and joy in your mind
everything about you resonates happiness now i won't settle for less
give me all the peace and joy in your mind i want the paece and joy in your mind give me the paece and joy in your mind
Fechando o dia, mais do que com chave de ouro, a fusão mais espetacular que já tive o prazer de assistir, Neil e Eddie, juntos, o passado e o presente, unidos pela magia intensa que gira em torno do rock 'n roll, executando aquela que julgo como sendo a canção que melhor representa esse vertente da música, desde os primórdios até os tempos atuais. Rockin' in The Free World, do álbum Freedom, de 1989, do Neil, nos instiga, nos provoca uma sensação intensa de êxtase, nos faz encher o pulmão e cantar o refrão sem pensar se ele já se ele repetiu por três, quatro, cinco vezes, não importa, é obra de Neil Young, ninguém menos do que Deus, mostrando como se faz (como já dizia Noel Gallagher), tendo ao seu lado aquele que soube honrar com genialidade grandes clássicos de sua obra, mesmo tendo décadas de idade a menos, mas com uma postura pra lá de "gente grande". A apresentação foi em 1993, no VMA da MTV, e ninguém em cima do palco se preocupou em poupar absolutamente NADA. Teve espaço pra uma Jam e duetos improvisados, além de pedestal e guitarra espatifados, como manda a regra de uma postura agressiva, movida pelo tesão em saber que um trabalho foi executado de forma impecável. Simplesmente orgástico!
There's colors on the street Red, white and blue People shufflin' their feet People sleepin' in their shoes But there's a warning sign on the road ahead There's lot of people sayin' we'd better off dead Don't feel like Satan, but I am to them So I try to forget it, any way I can.
Keep on rockin' in the free world Keep on rockin' in the free world Keep on rockin' in the free world Keep on rockin' in the free world
I see a woman in the night With a baby in her hand Under an old street light Near a garbage can Now she puts the kid away, and she's gone to get a hit She hates her life and what she's done to it There's one more kid that will never go to school Never get to fall in love, never get to be cool
Keep on rockin' in the free world Keep on rockin' in the free world Keep on rockin' in the free world Keep on rockin' in the free world
We got a thousand points of light For the homeless man We got a kinder, gentler, Machine gun hand We got department stores and toilet paper Got styrofoam boxes for the ozone layer Got a man of the people, says keep hope alive Got fuel to burn, got roads to drive
Keep on rockin' in the free world Keep on rockin' in the free world Keep on rockin' in the free world Keep on rockin' in the free world
Estou viajando hoje para minha terra, encontrarei amigos e lá vou relembrar de bons tempos de outrora, num período onde eu ainda estava me familiarizando com músicas de maior qualidade, tendo contato direto com nomes realmente importantes dentro do rock 'n roll, e numa dessas minhas descobertas, por volta de 1994, tive contato pela primeira vez com essa banda. Peguei aquele álbum estranho, de capa meio vermelha, com várias mãos erguidas lá no alto, simulando uma saída de bola de uma partida de basketball, e fiquei curioso, mas ainda assim não o ouvi. Dias depois, justamente graças a um amigo, fiquei sabendo que aquele álbum se tratava de um dos mais geniais álbuns da década de 90, seguramente hoje, um dos mais geniais do rock, em todos os tempos (inclusive eu o coloco no meu Top 5 de todo o rock 'n roll, desde a década de 50 até hoje, sem pestanejar), falo do Ten, de 1991, álbum de estréia do Pearl Jam. Fui ouvindo as canções, e me apaixonei por Oceans, aquela faixa mais calma, com menos ruídos, pois ainda me chocavam os riffs mais pesados, daí ouvi mais um pouco e também gostei da Alive, mas guardei o disco e não mais tive contato com o mesmo. Durante um tempo passei a ouvir outros sons, dentro de uma linha mais progressiva, foi justamente onde conheci o Pink Floyd e, sempre que tinha oportunidade, também ouvia Beatles (que já tinha sido aceito pelos meus ouvidos desde criança, graça ao meu pai), fazendo com o que o Pearl Jam fosse perdendo o espaço remoto que havia conquistado. Mas por volta de 1997 pra 1998, comecei a ter mais interesse em outros tipos de som, algo mais "sujo", mais aguerrido, mais próximo daquela fase na qual eu me encontrava como pessoa, e enfim o álbum Ten me foi apresentado de verdade, me fazendo sentir ódio por ter aquela obra-prima dentro de casa, desde sempre, e jamais ter lhe dado a atenção merecida. Black, Even Flow, Garden, Why Go, Once, Jeremy, enfim, canções que foram meus hinos por cerca de três ou quatro anos consecutivos, sendo obrigatoriedade ouvi-las, junto às canções dos demais álbuns, diariamente, me fazendo buscar cada vez mais informações sobre a banda, suas origens, curiosidades, influências, até formar dentro de mim o conceito que tenho até hoje, e vos passo com a maior a segurança que já tive desde que comentei algo aqui nesse blog:
O PEARL JAM É, DENTRO DO ROCK, A MAIOR BANDA AMERICANA DE TODOS OS TEMPOS!
At home Drawing pictures of mountain tops With him on top, lemon yellow sun Arms raised in a V The dead lay in pools of maroon below
Daddy didn't give attention To the fact that mommy didn't care King Jeremy the wicked Oh, ruled his world
Jeremy spoke in class today Jeremy spoke in class today
Clearly I remember Picking on the boy Seemed a harmless little fuck Oh, but we unleashed a lion Gnashed his teeth And bit the recess lady's breast How could I forget? And he hit me with a surprise left My jaw left hurting Oh, dropped wide open Just like the day Oh, like the day I heard
Daddy didn't give affection, no And the boy was something That mommy wouldn't wear King Jeremy the wicked Oh, ruled his world
Jeremy spoke in class today Jeremy spoke in class today Jeremy spoke in class today
Try to forget this... (try to forget this) Try to erase this... (try to erase this) From the blackboard
Jeremy spoke in class today Jeremy spoke in class today
Como imaginar uma banda de rock sem guitarra(s)? E como imaginar que essa(s) guitarra(s), poderia(m) ser substituída(s) por um sax? E mais, como imaginar que isso poderia vir a dar certo? As respostas são encontradas no som do Morphine, uma banda que durou apenas 10 anos, devido à morte de seu vocalista, por overdose (pra variar), mas que tem em sua discografia muita coisa boa. Essa canção é do maior clássico deles, o Cure for Pain, de 1993, e se destaca pela sua pegada firme, com sutis pitadas de jazz, marcadas por um contrabaixo furioso e uma bateria suingada, acopladas a um sax pra lá de virtuoso. Um som sensual, inteligente e sem firulas, como era mais ou menos a carreira maravilhosa dessa banda, que infelizmente se acabou por motivos banais. O concerto foi no festival Transmusicales Rennes, de 1993.
I hear a voice from the back of the room I hear a voice cry out you want something good Well come on a little closer let me see your face Yea come on a little closer by the front of the stage I said come on a little closer I got something to say Yea come on a little closer wanna see your face You see I met a devil named Buena Buena And since I met the devil I ain't been the same oh no And I feel all right now I have to tell ya I think it's time for me to finally introduce you to the Buena buena buena buena good good good It's coming to me yea it's coming to me Now I I think I know what it is you need I know some people want to make you change Well I I know how to make'm go away You see I met a devil named Buena Buena And since I met the devil I ain't been the same oh no And I feel all right I have to tell ya I think it's time for me to finally introduce you to the Buena buena buena buena good good good
Abrindo a quinta-feira, uma banda com pouco mais de 10 anos de carreira, mas uma puta experiência, devido os membros já terem certa carga de experiência com bandas anteriores, como por exemplo, o Kyuss. Conheci o som desses caras antes do terceiro Rock in Rio, em 2001, e vi a mídia abraçá-los de forma calorosa, colocando-os como uma salvação ao trabalho "perdido", que havia se iniciado com o Grunge, no começo da década de 90, apesar dos sons serem diferentes. Mas quem tá ligando pra mídia? Fodam-se eles. Comentários infundados à parte, deixo para que vocês curtam esse clipe que, sob vários aspectos, é um dos mais espetaculares que já vi, e a canção não fica por menos, encontrada no terceiro álbum, Songs for the Deaf, de 2002. Instigação do início ao fim, sob efeitos especiais em apenas três tonalidades, vermelho, preto e branco, e claro, participações de gostosas enlouquecidas, para fazer jus à lei do SEXO, DROGAS E ROCK 'N ROLL.
She said "I'll throw myself away" "They're just photos after all" I can't make you hang around I can't wash you off my skin Outside the frame is what we're leavin' out You won't remember anyway
I can go with the flow Don't say it doesn't matter anymore I can go with the flow Do you believe it in your head?
It's so safe to play along Little soldiers in a row Fallin' in and out of love Something sweet to throw away I want something good to die for To make it beautiful to live I want a new mistake Loose is more than hesitate Do you believe it in your head?
I can go with the flow Don't say it doesn't matter anymore I can go with the flow Do you believe it in your head?
Do you believe it in your head? Do you believe it in your head?
Deixei o melhor pra segunda postagem do dia. Durante muitos anos essa canção me soa como um perfeito mergulho em profundezas obscuras, como se ela tivesse sido feita para ouvirmos nos dias em que buscamos algum certo tipo de isolamento, uma fuga para todos os tormentos, e seguindo essa filosofia, talvez encontremos respostas para o motivo do Layne tê-la composto, lançando-la no mesmo EP onde se encontra a canção do post anterior, o Jar of Flies, de 1994. O vídeo é extraído do Unplugged de 1996, que virou disco no mesmo ano (um grande disco em toda sua totalidade), e mostra um cenário repleto de velas, que parecia ser referente a um anúncio do suicídio do Layne, seis anos após esse concerto. Uma grande perda, sem dúvidas, um grande nome do rock que se foi, deixando milhões de admiradores e também uma banda órfã, que hoje busca sobrevivência sob a liderança do guitarrista/vocalista Jerry Cantrell, um grande nome dentro do cenário musical, mas que luta ainda em busca de um reconhecimento, diga-se de passagem, merecido. Eu só penso que a banda deveria adquirir outro nome, talvez mantendo a mesma postura sonora, mas não com o mesmo título, pois é humanamente impossível assimilar o Alice in Chans a qualquer coisa que não tenha o timbre avassalador de Layne Saley.
We chase misprinted lies We face the path of time And yet I fight And yet I fight This battle all alone No one to cry to No place to call home
My gift of self is raped My privacy is raped And yet I find And yet I find Repeating in my head If i can't be my own I'd feel better dead
Ontem o dia foi de audição intensiva das canções do Alice in Chains, logo a presença deles será maciça nessa quarta-feira, aqui no blog. A princípio, vos trago uma canção que praticamente descobri ontem, pois a mesma não se encontra em nenhum disco LP oficial da banda, mas sim num EP, chamado Jar of Flies, de 1994. Quando eu ouvia-a pela primeira vez, não acreditava que eu tinha tido a audácia de deixar passar, por tanto tempo, algo tão belo, e assim como previ, antes de buscar informações oficiais, a canção é toda do guitarrista Jerry Cantrell, inclusive ele quem a canta, quase que em toda sua totalidade, pois em alguns trechos o acréscimo voz do Layne soa como a cereja que faltava no bolo. Sons de gaita "choram" ao fundo, durante toda a música, e a divisão dela é maravilhosa pois, na primeira parte da canção, a sonoridade é totalmente acústica, já na segunda parte, a música ganha a presença dos demais instrumentos, voltando no final a ser acústica novamente. Totalmente linda, sutilmente melancólica, assim a descrevo.
Hey, I ain't never coming Home Hey, I'll just wander my Own road Hey, I can't meet you here tomorrow Say goodbye don't follow Misery so hollow
Hey you, you're livin' Life full throttle Hey you, pass me down that Bottle, yeah Hey you, you can't shake Me round now I get so lost and don't Know how And it hurts to care, I'm Going down
Forgot my woman, lost my Friends Thinks I'd done and where I've been Sleep in sweat the mirrors Cold See my face it's growin' Old Scared to death no reason Why Do whatever to get me by Think about the things I Said Read the page it's cold And dead
Outro grande projeto paralelo, surgido em Seattle, também impressiona pela sua qualidade, esse, por exemplo, é o que considero o melhor de todos, o sombrio Mad Season. Que maravilha de parceria entre Layne Staley e Mike McCready! O único disco da banda, o genial Above, de 1995, é tão bom que chega a induzir o ouvinte a compará-lo com os álbuns de Alice in Chains e do Pearl Jam, sem achar isso nem um pouco absurdo. Atentem para os contratempos de bateria dessa canção, unidos aos riffs do Mike, e vejam como ambos se encaixam na voz ímpar do Layne. As imagens fazem parte de um DVD lançado pela banda, intitulado Live at the Moore.
Lifeless dead, that unclean bed Till or when her hunger's fed How he'd wished that they would wed "I promise on our love" she said Promises were never kept Alone on dirty floor he slept
Yeah, Lifeless Dead
And although he'd not accept She was gone and so he wept Then a demon came to him "You must know I'm gonna win"
Yeah, Lifeless Dead
He said, she said She led him dead He said we bled She said not fed
Lifeless Dead, Lifeless Dead Lifeless Dead, Lifeless Dead...
Em 1990 surgia o Temple of the Dog, um projeto que viria a dar origem a dois grandes nomes do Grunge, Pearl Jam e Soundgarden. O motivo pela criação desse trabalho paralelo e único, era homenagear um grande amigo que falecera naquela época, Andrew Wood, líder do Mother Love Bone. Faziam parte do grupo o vocalista Eddie Vedder, o baixista Jeff Ament e os guitarristas Stone Gossard e Mike McCready, do Pearl Jam, além do vocalista Chris Cornell (hoje no Audioslave) e do baterista Matt Cameron (hoje no Pearl Jam), ambos do Soundgarden. O projeto estourou consideravelmente nos Estados Unidos, e mostrou a força que as duas bandas poderiam demonstrar no cenário musical. O único disco gravado é o homônimo Temple of te Dog, de 1991, e o vídeo é interessantíssimo pela troca de cenários, provocando uma sensação maior de interação entre espectador e o vídeo. Uma pena que hoje o Cornell não tenha tanta extensão vocal, mas quem conseguiu "berrar" como ele, numa música como essa, merece total respeito nosso.
I don't mind stealing bread From the mouths of decadence But I can't feed on the powerless When my cup's already overfilled
Yeah But it's on the table The fire is cooking And their farming babies While the slaves are working
The blood is on the table And their mouths are choking But I'm growing hungry Yeah
I don't mind stealing bread From the mouths of decadence But I can't feed on the powerless When my cup's already overfilled Oho, ah
But it's on the table The fire is cooking And their farming babies While the slaves are working
And it's on the table Their mouths are choking But I'm growing hungry (Growing hungry) I'm growing hungry (Growing hungry) I'm growing hungry (Growing hungry) I'm growing hungry (Growing hungry)....
Se alguma banda, dentro desse país, foi impecável em quesitos como peso instrumental, influência dentro e fora desse país (elevando o nome do Brasil em todos os continentes), inovação absoluta dentro de uma forte vertente do metal e competência em reprodução de sons de estúdio, em cima do palco, então essa banda é o Sepultura. De Minas Gerais para o Mundo, liderados pelo ícone maior, Max Cavalera, regidos pelo mais experimentalista batera do Metal mundial, Igor Cavalera, além do acréscimo do virtuoso guitarrista Andreas Kisser, sem esquecer na regularidade e eficiência do baixista Paulo Jr, o Sepultura iniciou seus trabalhos como uma banda de Death Metal, onde não foi tão brilhante assim, mas teve seu auge justamente quando decidiu fazer a fusão de uma pancadaria tribal com o tradicional Thrash Metal, e daí pra frente foram praticamente quatro álbuns de pura competência, que deixou boquiabertos muitos ícones de vertentes próximas, como Metallica, Slayer e Motorhead, entre outros, hoje fãs incondicionais de Max e Cia. O Sepultura, assim com o Raimundos, teve um "final" trágico, pois com saída do Max, o poder de criação da banda se resumiu a quase nada, e posteriormente com a saída do Igor, essa potência chegou a zero, pois sozinhos Andreas e Paulo não funcionam, e a banda tenta sobreviver numa mediocridade sem fim. Uma pena mesmo que bandas assim se desfaçam por tão pouco, mas os álbuns estão aí pra quem quiser curtir, inclusive falando em um deles, a música de hoje é do maior clássico que considero dentre todos os do grupo, e ela encontra-se no disco Chaos A.D, de 1993. O vídeo é de um épico show da banda, executado em Donington, na Inglaterra, no ano de 1994.
Unknown man Speaks to the world Sucking your trust A trap in every world
War for territory War for territory
Choice control Behind propaganda Poor information To manage your anger
War for territory War for territory
Dictators' speech Bashing off your life Rule to kill the urge Dumb assholes speech
Years of fighting Teaching my son To believe in that man Racist human being Racist ground will live Shame and regret Of the pride You've once possessed
Hoje os dois posts são dedicados à extinta época onde o rock pesado nacional tinha vergonha na cara, produzia riffs e pegadas agressivas, ignoravam qualquer tentativa de censura e realmente serviam como influência para essa vertente, dentro ou fora do país. O Raimundos teve seu início na capital do país, no fim da década de 80, e era uma banda cover do Ramones, daí a explicação da influência até mesmo no nome da banda, adaptada a um nome comum do Nordeste brasileiro, região que também serviu como influência importantíssima nas composições das músicas do grupo. Não se sabe ao certo se as idéias eram só do Rodolfo, pelo fato dele ter morado em João Pessoa, ou se partiam de todo o conjunto, por uma suposta admiração às raízes nordestinas, principalmente a Pernambucana e a Paraibana, pois a fusão do forró com o punk, o hardcore e o rock, estava presente em todos os bons álbuns do começo da carreira da banda. O som sempre foi pesado e criado com competência, com letras que ironizavam todos os tipos de situações possíveis e imagináveis, vividas por membros e/ou amigos da banda, ou temas fictícios, mas todos repletos de letras com o intuito de chocar os ouvidos mais puritanos e empolgar os menos preocupados com repressões ao ato natural de falar palavrão. (Lamento até hoje ter perdido um show deles, aqui mesmo em João Pessoa, no fim dos anos 90). Desconheço alguma banda nacional, cantando em português, que supere o Raimundos nesses quesitos, e é uma pena que desde seu último álbum com Rodolfo, passando pelos fracassos após a saída dele, a banda tenha se tornado uma tremenda porcaria, deixando saudades nos que viveram essa gloriosa década de 90. Essa música de hoje, uma singela "homenagem" à cidade onde vivo, encontra-se no álbum Lavô Tá Novo, de 1995.
A vida me presenteou com dois primos já marmanjo um, muito justo, era o Augusto e o safado era o Berssange Numa tarde ensolarada toda aquela criançada tomando refrigerante... Com a família embebedada foi mais fácil armar uma bimbada prum recém adolecente Pois foi Berssange, primo velho e cancrado, que com muito do cuidado chegou pra Augustinho e disse: "tu visse?" Dudu já tá alucinado, já é meio caminho andado pra rolinha comer alpiste E pro rapaz não ficar triste vamo onde as nêga são ativa não há em toda João Pessoa lugar melhor que o Roda Viva" E foi pra lá que nóis rumamos quase nos desenfreamos Nóis num tinha nenhum plano e os cabra foram saindo e eu atrás ía gritando: "onde é que cês tão me levando voltar e buscar mainha ela ficou no bar sozinha"
"Ô menino abobado deixa mainha pra painho Venha comigo e Augustinho tu vai ser inaugurado pois tu sabe,na família,nunca teve afrescalhado. Chegar no Roda Viva tu vai ser homenageado"
Quando eu cheguei no recinto o forró já tava bravo Bando de nêgo suado dançando com as rapariga e o forró comia solto e veio um véio com os óio torto de tanto beber cachaça e disse: "Essa menina é massa,vai te deixar arretado"
Meu primo me olhou de lado e disse:"coitado" Era uma quenga fedorenta,daquelas da mais nojenta mas se você não aguenta você a leva para o quarto Ela pegou no meu pau pôs a boca e depois ficou de quatro...
Foi num puteiro em João Pessoa, eu descobri que a vida é boa foi minha primeira vez...
Se na Inglaterra ninguém superou o Punk Rock dos Sex Pistols, nos Estados Unidos a mesma hegemonia eu reservo aos Ramones, e tenho dito. Creio eu que seja essa uma das bandas mais freak de todos os tempos, o que cai como uma luva para todo o conjunto da obra que envolve o grupo, desde seu som "sujo" até suas formas "bizarras" e peculiares de se vestir. De forma diferente dos Pistols, o Ramones lançou uma porrada de discos, muitos chegando aos topos de paradas em todo o Mundo, outros tendo certo fracasso, mas em termos de proporção, a banda jamais teve nenhuma queda significativa, manteve-se sempre consistente, concisa, fiel às filosofias dos trabalhos anteriores, evoluindo na medida certa, ignorando virtuosidades e crescendo em simplicidade. Esse vídeo é um dos melhores que já assisti, pois no palco vemos um dueto histórico entre Eddie Vedder e Joey Ramone, executando uma antiga canção do Dave Clark Five, de 1964, no Pallace, em Hollywood, no ano de 1996. Quem conhece um pouco da história que envolve essa relação entre Vedder e os Ramones, sabe da importância e do prazer que representa essa união no palco, praticamente uma relação de pai pra filho.
Anyway you want it You can call me any day, hey-hey-hey Anyway you want it You can always hear me say, hey-hey-hey
It's all right (it's all right) It's all right (it's all right) It's all right (it's all right) It's all right (it's all) Anyway you want it That's the way it will be
You don't want money You don't want a diamond ring, hey-hey-hey You say you want my lovin' More than any other thing, hey-hey-hey
It's all right (it's all right) It's all right (it's all right) It's all right (it's all right) It's all right (it's all) Anyway you want it That's the way it will be
Anyway, anyway you want it That's all right by me Anyway, anyway you want it That's the way it will be
Anyway you want it You can call me any day, hey-hey-hey Anyway you want it You can always hear me say, hey-hey-hey
It's all right (it's all right) It's all right (it's all right) It's all right (it's all right) It's all right (it's all) Anyway you want it That's the way it will be
Anyway, anyway you want it That's all right by me Anyway, anyway you want it That's the way it will be
Anyway you want it You can call me any day, hey-hey-hey Anyway you want it You can always hear me say, hey-hey-hey
It's all right (it's all right) It's all right (it's all right) It's all right (it's all right) It's all right (it's all) Anyway you want it That's the way it will be That's the way it will be That's the way it will be That's the way it will be
Se me vem à mente a palavra punk, nenhuma banda consegue representar a essência e a intensidade desse estilo, como representam os Sex Pistols, e membro algum conseguiu ser mais ícone de tal movimento, como foi o Sid Vicious. Óbvio que não desmereço outros nomes importantes, inclusive que serviram como embriões para o Punk Rock, como Iggy Pop e os Stooges, o MC5, Ramones, entre outros. Os Pistols foram incríveis quando, em apenas um álbum, conseguiram manter-se impecáveis em criação e execução, além de uma puta performance em cima do palco, mas tudo isso durou pouco, pois a banda se sustentou por pouco mais de três anos, encerrando sua vida de forma simultânea à morte do Sid (aos 21 anos), entrando num hiato de quase 20 anos e voltando em outros tempos, por volta de 1996, totalmente "inofensiva". Curiosidades rondaram toda a carreira dos Pistols, desde as que envolvem o grupo em si, como as relacionadas às particularidades de cada membro da banda, entre elas o assassinato da namorada do Sid, a facadas, onde o baixista seria supostamente o autor do crime, além de outro caso polêmico, mas hilário, que foi a proibição, por parte da corte inglesa, que não permitia que a banda tocasse mais em terras inglesas, levando o grupo a ter a brilhante idéia de tocar sob as águas do rio Tamisa. Genialidade pura, mas que rendeu em cadeia para todos eles, como era de se esperar, e como esperavam os Beatles, por exemplo, no episódio do show do telhado, uma década antes. O único disco oficial da banda é o Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols, de 1977, que traz essa canção do vídeo, feita "carinhosamente" para a rainha.
God save the queen Her fascist regime It made you a moron A potential H bomb
God save the queen She ain't no human being There is no future In England's dreaming
Don't be told what you want Don't be told what you need There's no future No future no future for you
God save the queen We mean it man We love our queen God saves
God save the queen 'cos tourists are money And our figurehead Is not what she seems Oh God save history God save your mad parade Oh lord God have mercy All crimes are paid
When there's no future How can there be sin We're the flowers In the dustbin We're the poison In your human machine We're the future Your future
God save the queen We mean it man We love our queen God saves There is no future in England's dreaming
God save the queen We mean it man There is no future In England's dreaming
No future for you No future for me No future no future for you
A segunda banda vem de Londres, um pouco mais antiga, mas com repercussão também na década de 80 e, curiosamente, seu vocalista, assim como o Morrissey, abandonou o grupo para seguir uma carreira-solo de sucesso. Estamos falando do Sting. (A diferença é que o Police voltou muitos anos depois, sonho que muitos fãs dos Smiths devem invejar, mas sabemos que, pela forma como a banda se desfez, seria utópico imaginar essa reunião do Morrissey com seus ex-companheiros). Quanto ao Police, eu destaco como pontos positivos a virtuosidade do Sting em voz e execução de contrabaixo, além da forma alternativa como a banda monta seus arranjos, passando pelo post-punk e pelo reggae, indo ao new wave e fechando o pacote em pop rock, uma salada que transforma a discografia em algo que pode vir a ser criticado por quem não os curta, mais jamais sob o argumento de que eles seriam pobres em execução e grandes influências. A canção escolhida se encontra no álbum Reggatta de Blanc de 1979, que foi o disco que projetou realmente o Police para um destaque real em toda a década de 80. O vídeo traz a primeira execução dela ao vivo, no Hatfield Polytechnic College, em seu ano de lançamento.
Just a castaway, an island lost at sea, oh Another lonely day, with no one here but me, oh More loneliness than any man could bear Rescue me before I fall into despair, oh
I'll send an S.O.S. to the world I'll send an S.O.S. to the world I hope that someone gets my I hope that someone gets my I hope that someone gets my Message in a bottle, yeah Message in a bottle, yeah
A year has passed since I wrote my note But I should have known this right from the start Only hope can keep me together Love can mend your life but Love can break your heart
I'll send an S.O.S. to the world I'll send an S.O.S. to the world I hope that someone gets my I hope that someone gets my I hope that someone gets my Message in a bottle, yeah Message in a bottle, yeah Message in a bottle, yeah Message in a bottle, yeah
Walked out this morning, don't believe what I saw Hundred billion bottles washed up on the shore Seems I'm not alone at being alone Hundred billion castaways, looking for a home
I'll send an S.O.S. to the world I'll send an S.O.S. to the world I hope that someone gets my I hope that someone gets my I hope that someone gets my Message in a bottle, yeah Message in a bottle, yeah Message in a bottle, yeah Message in a bottle, yeah Sending out an S.O.S. Sending out an S.O.S. I'm sending out an S.O.S. I'm sending out an S.O.S. Sending out an S.O.S. Sending out an S.O.S. ...
Hoje faço um giro pelos anos 80, trazendo aquelas duas bandas que melhor representam aquela década, em termos de sonoridade pop, proveniente da Inglaterra. Começo então com os Smiths, que me foram apresentados ainda quando criança, e já me agradavam pela facilidade deles em despejar belas canções, sempre interessantes pela forma envolvente como elas eram ajustada dentro do próprio ritmo, em quase que todas as vezes dançante, tendo como cartão de visitas uma voz que arrepiava sem necessidade de muito esforço, soando literalmente como ondas, obviamente sonoras, porém diferenciadas por se assimilarem às ondas marítimas. Escolhi aqui a mais bela canção do grupo, segundo minha opinião, e acho-a maravilhosa pelo fato de que imaginamos, graças à melodia e à interpretação do Morrissey, que a canção seja referente a uma idéia de tristeza e suplício, daí conhecendo a letra confirmamos tudo isso, sentimos uma sensação inexplicável de desejo de fuga e busca por algo realmente transcendente. O álbum que a contém é o consagrado The Queen Is Dead, de 1986.
Take me out tonight Where there's music and there's people Who are young and alive Driving in your car I never never want to go home Because I haven't got one Anymore
Take me out tonight Because I want to see people And I want to see lights Driving in your car Oh please don't drop me home Because it's not my home It's their home And I'm welcome no more
And if a double-decker bus Crashes into us To die by your side Such a heavenly way to die And if a ten-ton truck Kills the both of us To die by your side Well, the pleasure and the privilege is mine
Take me out tonight Oh take me anywhere I don't care, I don't care, I don't care And in the darkened underpass I thought "Oh God, my chance has come at last" But then a strange fear gripped me And I just couldn't ask
Take me out tonight Take me anywhere I don't care, I don't care, I don't care Just driving in your car I never never want to go home Because I haven't got one Oh, I haven't got one
There is a light that never goes out There is a light that never goes out There is a light that never goes out There is a light that never goes out...
Sem sair do romantismo e sem sair também da temática das covers, sendo essa segunda de forma ocasional, nessas postagens de hoje, trago mais uma estréia no blog, aliás, uma grande estréia, pelo menos pra mim, pois o 311 já faz parte de meus setlists há um bom tempo, cerca de quatro anos, mais ou menos. A banda possui uma fusão de rap, funk, reggae, hard rock, que resulta num som claramente alternativo e, na maioria das vezes, bem melódico. O vocal é excelente e a parte instrumental não deixa nada a desejar. Poderia se classificar como sendo uma banda mais, digamos, adolescente? Sim, talvez, mas que essa rotulação não se confunda com uma suposta imaturidade do grupo, afinal são 21 anos de carreira, os quais são bem significativos nessa fixa identidade por parte dos membros que, aliás, são os mesmos desde a fundação do grupo. Essa canção é original da banda The Cure, encontrada no álbum Disintegration, de 1989, curiosamente o ano em que o 311 estava praticamente começando. Na discografia do 311, você a encontra numa coletânea chamada Greatest Hits '93-'03, de 2004. Enfim, analisando a origem e a sequência, podemos concluir que na versão original ela soa bem gótica, bem depressiva e um tanto quanto negativa, assim como mostra o clipe oficial dela, com o Cure, já nessa versão, com os arranjos voltados pro reggae, com o cenário até utilizado no clipe original, a sonoridade passa a ser mais positiva, menos gótica, digamos assim, daí fica fácil desejar ouvi-la na praia, acompanhado e totalmente despreocupado.
Whenever I'm alone with you You make me feel like I am home again Whenever I'm alone with you You make me feel like I am whole again
Whenever I'm alone with you You make me feel like I am young again Whenever I'm alone with you You make me feel like I am fun again
However far away, I will always love you However long I stay, I will always love you Whatever words I say, I will always love you I will always love you
Whenever I'm alone with you You make me feel like I am free again Whenever I'm alone with you You make me feel like I am clean again
However far away, I will always love you However long I stay, I will always love you Whatever words I say, I will always love you I will always love you
Hoje uma sexta-feira bem romântica, dedicada aos casais apaixonados que visitam o blog, ou àqueles não tão apaixonados assim, mas que sabem conduzir uma situação íntima, regada por uma boa canção, melodicamente forte. O primeiro vídeo do dia já havia sido postado por mim, semanas atrás, mas devido uns problemas tive que deletá-lo, porém vos trago novamente essa maravilha, afinal a canção e a interpretação dela valem muito à pena. A música original é de do Dire Straits, encontrada no álbum Making Movies, de 1980, mas o Killers gravou-a em 2007, num compilação intitulada Sawdust, nos estúdios da Abbey Road. É umas das covers mais belas que já tive o prazer de ouvir, chegando a ser comparável com a versão original, apesar de ainda um pouco aquém, claro.
A love struck Romeo, sings the streets a serenade, Laying everybody low, with a love song that he made Finds a street light, steps out of the shade Says something like, 'You and me babe, how about it?'
Juliet says, 'Hey it's Romeo, you nearly gave me a heartattack' He's underneath the window, she's singing, 'Hey now, myboyfriend's back You shouldn't come around here, singing up to people like that' Anyway, what you gonna do about it?
Juliet, the dice was loaded from the start, And I bet, then you exploded into my heart, And I forget, I forget, the movie song When you gonna realize, it was just that the time was wrong,Juliet?
Come up on different streets, they both were streets of shame, Both dirty, both mean, yes, and the dream was just the same, And I dreamed your dream for you, and now your dream is real How can you look at me as if I was just another one of your deals?
When you can fall for chains of silver, you can fall for chains of gold You can fall for pretty strangers and the promises they hold You promised me everything, you promised me thick and thin, yeah Now you just say, 'Oh Romeo, yeah, you know I used to have ascene with him'
Juliet, when we made love you used to cry I said I love you like the stars above, I'll love you till I die And there's a place for us, you know the movie song When you gonna realize, it was just that the time was wrong, Juliet?
I can't do the talks, like they talk on the TV And I can't do a love song, like the way it's meant to be I can't do everything, but I'll do anything for you I can't do anything 'cept be in love with you
And all I do is miss you and the way we used to be All I do is keep the beat, and bad company And all I do is kiss you, through the bars of a rhyme Juliet I'd do the stars with you, anytime
Ah Juliet, when we made love you used to cry I said I love you like the stars above, I'll love you till I die And there's a place for us, you know the movie song When you gonna realize, it was just that the time was wrong, Juliet?
And a love struck Romeo, sings the streets a serenade, Laying everybody low, with a love song that he made Finds a convenient street light, steps out of the shade Says something like, 'You and me babe, how about it?' 'You and me babe, how about it?'
A segunda banda do dia já é bem mis conhecida do público e de toda a crítica, mas também como uma banda conseguiria não se destacar tendo Billy Corgan nos vocais? Eu confesso que assim que os ouvi pela primeira vez, por volta de 1999/2000, eu detestava o timbre e a forma de cantar do Billy, mas é justamente essa a grande característica dele, pois ele trabalha justamente em cima do contraste, unindo sua voz "irritante" com a melodia facilmente composta por ele mesmo, e uma forma de provar isso é essa canção que vos trago hoje, como segundo post do dia. Perfect, que traz um título que faz jus ao que ela realmente é, faz parte do último álbum da banda, nos anos 90, o conceituadíssimo Adore, de 1998. Sem dúvidas um dos dois mais impressionantes de toda a discografia. O Show foi no Guggenheim Museum, em Bilbao, na Espanha, no ano de 1998, justamente durante a divulgação do álbum. Trazendo também algumas curiosidades, uma vez me foi informado que Corgan tinha como "diversão" garantida, ficar na janela de seu apartamento, durante a madrugada, observando o desenrolar da vida noturna ao seu redor. Antes mesmo de saber disso, eu já o comparava à figura de um vampiro, e depois dessa informação, não consigo vê-lo de forma diferente.
"Carol, como promessa é dívida e cumprir as que faço pra ti, é uma satisfação, o post de hoje é exclusivamente seu, querida"
I know we're just like old friends We just can't pretend That lovers make amends We are reasons so unreal We can't help but feel that something has been lost
But please you know you're just like me Next time I promise we'll be perfect Perfect Perfect strangers down the line Lovers out of time Memories unwind
So far I still know who you are But now I wonder who I was...
Angel, you know it's not the end We'll always be good friends But the letters have been sent on
So please, you always were so free You'll see, I promise we'll be perfect Perfect strangers when we meet Strangers on the street Lovers while we sleep
Perfect You know this has to be We always we're so free We promised that we'd be Perfect Perfect Perfect
Começo o dia trazendo uma banda americana do final da década de 90. Esse grupo possui uma sonoridade pop, dentro das características de uma banda indie. A maioria de suas canções é extremamente pra cima, têm uma influência eletrônica notória e geram, dessa fusão, uma atmosfera muito interessante e fácil de ser aceita, pois este é o tipo de canção composta para virar um hit. A prova maior dessa aceitação por parte do público (e não poderia deixar de ser diferente), é que hoje Soul Meets Body figura entre os maiores hits dos últimos cinco anos. Ela é do álbum Plans, de 2005, pra mim o melhor da banda, o qual traz outra canção maravilhosa, a bela I Will Follow You into the Dark. Falando agora de forma bem pessoal, o que me tocou realmente nessa canção é o resgate que ela fez em mim, de algumas vertentes da música eletrônica dos anos 80, o que chamávamos de House. No refrão isso fica bem claro, principalmente na primeira parte, onde ele não cita nenhum verso, apenas acopla os "paparapa..." como sendo o que melhor se encaixaria naquele momento da melodia, e é justamente nessa parte que me bate a nostalgia. Muito bom, realmente gostoso de ouvir.
I want to live where soul meets body And let the sun wrap its arms around me And bathe my skin in water cool and cleansing And feel, feel what it's like to be new Cause in my head there's a Greyhound station Where I send my thoughts to far-off destinations So they may have a chance of finding a place where they're far more suited than here
And I cannot guess what we'll discover When we turn the dirt with our palms cupped like shovels But I know our filthy hands can wash one another's And not one speck will remain
And I do believe it's true that there are roads left in both of our shoes But if the silence takes you then I hope it takes me too So Brown Eyes I'll hold you near cause you're the only song I want to hear A melody softly soaring through my atmosphere
Where soul meets body Where soul meets body Where soul meets body
And I do believe it's true That there are roads left in both of our shoes If the silence takes you then I hope it takes me too So Brown Eyes I'll hold you near cause you're the only song I want to hear A melody softly soaring through my atmosphere A melody softly soaring through my atmosphere A melody softly soaring through my atmosphere A melody softly soaring through my atmosphere
O segundo post de hoje é dedicado a uma banda Indie americana, a qual tive conhecimento esse ano. O Delta Spirit ainda é nova no cenário musical, é tanto que possui apenas um álbum, o Ode to Sunshine, de 2008. A sonoridade traz algumas suas influências da música Soul, resultando num som mais próximo da envolvente música negra americana. Eu percebo certa semelhança entre o timbre de voz do Matthew Vasquez, e o da Janis Joplin, mas não tanto nessa canção, e sim na People C'mon, a qual postarei aqui em outra oportunidade. Enfim, é um som sedutor, e nessa canção você percebe que há grandes chances da música se tornar literalmente um hit, pela forma como ela se desenvolve até chegar ao seu refrão, o qual me toca bastante pela forma um pouco agressiva na qual a melodia vai se acoplando. O típico som que eu ouviria dirigindo, em uma estrada aberta, num dia de sol forte.
Streetwalker knows how to strut right She knows the truth Bad boys walking through the corridor God knows what they're gonna do.
Darkness paraded across the headlines: 'Little girl stolen from her bedroom,' Homeless, beat to death, or put out Hopeless... greedy and cruel.
Oh why can't I feel for you? My heart is so black to you-- Oh--
Her head was spinning like a hurricane Tina was singing her name Old men like to rape her in the red light She's too young and numb to complain
Little boy bought at the age of six, Down the street he's wearing a dress Look at his face, you won't see no innocence He's got so much experience
Oh why can't I feel for you? They lie, what can I do?
Oh Love, set me free! Set me free! Come on and set me free!
Oh Lord, set me free! Set me free! Come on and set me free!
Underground... the German Casanova Underground... The Panamanian Queen He whispers, "Down here, the law will never find you. Down here I am your God and King"
It's a sin to sit and just do nothing, There's a special place in hell for me Oh God I just gotta do something I swear to God this is happening--
Oh Love, set me free! Set me free! Come on and set me free!
Oh Lord, set me free! Set me free! Oh, it could have been me.
Oh Lord, set them free! Set them free! It could have been me.
Hoje abro as postagens com uma banda, aparentemente desconhecida, devido a não explosão da mesma, no mercado. O Loose Salute consiste num grupo britânico, que mistura coutry, surf music, folk e claro, o rock 'n roll, transformando suas canções numa sonoridade Indie sessentista. os vocais são alternados entre o mentor da banda, o guitarrista/baterista Ian McCutcheon, e a percussionista/tecladista Lisa Billson. (Sabe-se lá como isso fica ao vivo, pois eu nunca busquei nada deles nessa situação, mas creio que outros músicos devam ser convidados, pois seria inviável pensarmos que ambos executem mesmo esses quatro instrumentos primordiais). Eu descobri esse som por acaso, em minhas buscas entre artistas similares, também descobrindo que eles possuem apenas um álbum, o Tuned to Love, de 2007, o qual eu daria uma nota 7, pela eficiência deles em atingirem justamente aquilo que buscam: simplicidade musical e romantismo melódico. Uma boa dica pra quem busca fusões que resultem numa idéia de praia e companhia.
Perdão, ms não encontrei a letra da canção, porém assim que encontrar postarei aqui.
Bem, meus caros, por aqui me despeço oficialmente dessa maravilhosa jornada, que foi viajar com vocês pelas canções do Oasis, de forma cronológica, fase por fase, mudança por mudança, transcendência por transcendência, tentando passar um pouco de minha paixão por essa banda. Me perdoem a extrema parcialidade em meus comentários, mas é impossível agir de forma diferente, quando se fala com o coração. Como era de se esperar, o desfecho é totalmente dedicado a ele, Noel Gallagher, um cara que conseguiu recolocar o rock 'n roll inglês no seu devido posto novamente, que soube reservar toda sua genialidade a algumas vertentes da música, emocionando como compositor, como vocalista, seja interpretando suas canções, ou fazendo covers de outros gênios, seja nos fazendo sorrir, com a sua facilidade em criar solos simples, mas tão eficientes em seus objetivos de ficarem em nossas mentes por tempo indeterminado, seja agindo em conjunto, abrindo espaço para que outros (como Liam, Bell e Archer) contribuíssem com suas composições, e seja agindo sozinho, como artista folk, ou representando a magia do Oasis, como vocês vão perceber nesse último vídeo, da canção mais misteriosa do Dig Out your Soul: Falling Down. O vídeo é de uma apresentação intitulada como Standing On The Edge Of The Noise, do ano de 2008.
The summer sun That blows my mind Is falling down on all that I've ever known In time we'll kiss the world goodbye Falling down on all that I've ever known Is all that I've ever known
A dying scream Makes no sound Calling out to all that I've ever known Here am I, lost and found Calling out to all
We live a dying dream If you know what I mean All that I've ever known It's all that I've ever known
Catch the wheel that breaks a butterfly I cry the rain that fills the ocean wide I tried to talk with God to no avail I called him up in-and-out of nowhere I said "If you won't save me, please don't waste my time"
Catch the wheel that breaks a butterfly I cry the rain that fills the ocean wide I tried to talk with God to no avail I called him up in-and-out of nowhere I said "If you won't save me, please don't waste my time"
The summer sun That blows my mind Is falling down on all that I've ever known In time we'll kiss the world goodbye Falling down on all that I've ever known Is all that I've ever known
Tudo que é bom dura pouco, e assim como se encerra a turnê do Oasis no Brasil, logo mais em Porto Alegre, no Gigantinho, se encerra aqui também minha homenagem de seis dias a todas as fases da banda. Hoje trago duas postagens especiais a esse último e maravilhoso álbum, aclamado tanto pela crítica quanto pelos fãs, sendo enaltecido pelo trabalho ousado e, de certa forma, diferenciado dos dois anteriores. Dig Out Your Soul, de 2008, é um disco que não economiza em absolutamente nada, desde o seu início agressivo até suas passagens pela suavidade melódica, chegando ao seu experimentalismo interessante, inclusive com acréscimo de canções compostas não só por Noel ou Liam, mas uma legal surpresa do Bell e outra do Archer. Porém, com todas essas virtudes, eu adianto que se trata de um disco que necessita ser ouvido por várias vezes, para que em cada audição, novas informações venham a ser assimiladas e uma real entrega aconteça, por parte do ouvinte. Nesse primeiro post trago aquela que considero a mais bela canção do ano de 2008 e que, sem medo nenhum de errar, possui o mais belo clipe do ano de 2008. I'm Outta Time consiste numa das genialidades compostas pelo Liam, e dessa vez com um motivo mais do que especial, pois ele buscou homenagear ninguém menos do que John Lennon (confesso que, depois de Here Today, do Paul McCartney, essa foi a canção que mais me emocionou, de todas feitas para saudar o John), e após muitos anos tentando compor algo que realmente impressionasse até a si mesmo, Liam conseguiu a fórmula correta, e ouvindo-a junto as imagens, é impossível não sentir-se arrepiado, pois o vídeo é tão lindo quanto cada acorde, cada verso cantado e cada arranjo implantado. Atentem para o final, onde um sample joga as seguintes frases do próprio John Lennon:
"As Churchill said, It's every Englishman's inalienable right to live where the hell he likes. What's going to do, vanish? It's not going to be there when I get back?"
Here is a song It reminds me of when we were young Looking back at all the things we've done You've gotta keep on keeping on
Out to sea It's the only place I honestly Can get myself some peace of mind You know it's getting hard to fly
If I'm to fall would you be there to applaud Or would you hide behind them all Coz if I have to go in my heart you grow And that's where you belong
If I'm to fall would you be there to applaud Or would you hide behind them all Coz if I have to go in my heart you grow And that's where you belong
If I'm to fall would you be there to applaud Or would you hide behind them all Coz if I have to go in my heart you grow And that's where you belong
Guess I'm outta time I'm outta time I'm outta time I'm outta time I'm outta time
E fechando o dia, saio do álbum de 2002 e entro em outro álbum não tão elogiado pelo público mais conservador da banda, o injustiçado Don't Believe the Truth, de 2005. Pra mim, o disco mais experimental do Oasis até então. Vide toda a sequência das faixas e a forma como elas diferem entre si e entre tudo que veio da década de 90 e começo da atual década, daí vocês encontrarão razão em minhas palavras. E falando em canção, eu escolhi essa para representar o álbum, por uma coisa que me soa interessante demais nela: a semelhança entre ela e a clássica I'm Only Sleeping, do álbum Revolver, dos Beatles. Até a letra dela remete a situações similares, o mesmo acontecendo com a sonoridade encontrada em ambas, e como eu já era apaixonado pela canção de 1966, foi inevitável sentir o mesmo por essa de 2005. O solo simples, mas belíssimo, que o Noel dá, em pontos estratégicos da música, consiste naquela "cereja que faltava no bolo", portanto deliciem-se! O show foi em Manchester e conta com a presença ilustre de Zak Starkey na bateria, o filho do Ringo Starr, que assumira o posto em 2004.
I sold my soul for the second time 'Cause the man, don't paid me I begged my landlord for some more time He said: "son, the bills are waiting"
My best friend called me the other night He said: "man, are you crazy?" My girlfriend told me to get a life She said: "boy, you're lazy"
But I don't mind As long as there's a bed beneath the stars that shine I'll be fine If you give me a minute A man's got a limit I can't get a life if my heart's not in it
(Guitar solo)
I don't mind As long as there's a bed beneath the stars that shine I'll be fine If you give me a minute A man's got a limit I can't get a life if my heart's not in it
I lost my faith in the summer time 'Cause it don't stop raining The sky all day is as black as night But I'm not complaining
I begged my doctor for one more line He said: "son, words fail me" It ain't no place to be killing time I guess I'm just lazy
I don't mind As long as there's a bed beneath the stars that shine I'll be fine If you give me a minute A man's got a limit I can't get a life if my heart's not in it
E ontem foi o show do Oasis em Curitiba, no Expotrade **NEW VENUE**, e como era de se esperar, deve ter sido um espetáculo, similar aos de Rio de Janeiro e São Paulo. Que venha Porto Alegre agora! E abrindo a semana, dando sequência às postagens especiais, em homenagem à banda, vos trago aquela que é uma das mais simples e belas canções de amor que já tive o prazer de conhecer, a apaixonante Songbird. Bem, não há muito segredo sobre a canção, e talvez seja esse o charme que a torne mais uma das raras obras-primas de Liam (raras pelo fato da esmagadora maioria das canções do Oasis, serem do Noel), feita sob medida para o cidadão que quiser presentear sua garota com uma canção, pois assim como diz o refrão "ela não é qualquer uma", assim como o álbum que a contém, não é qualquer um, é nada mais nada menos do que o maravilhoso Heathen Chemistry, de 2002, o qual eu sou apaixonado incondicionalmente, pois um álbum que traz, além desta, Stop Crying Your Heart Out, Little by Little, She Is Love e Born on a Different Cloud (já postada aqui no blog), no mínimo é obrigação na discografia pessoal de qualquer pessoa que aprecie o que de melhor tem dentro do britpop, e tenho dito.
Talking to the songbird yesterday Flew me to a past not far away She's a little pilot in my mind Singing songs of love to pass the time
Gonna write a song so she can see Give her all the love she gives to me Talk of better days that have yet to come Never felt this love from anyone
She's not anyone (x3)
A man can never dream these kinds of things Especially when she came and spread her wings Whispered in my ear the things I'd like Then she flew away into the night
Gonna write a song so she can see Give her all the love she gives to me Talk of better days that have yet to come Never felt this love from anyone
Enfim entramos realmente na segunda fase do Oasis, onde mudanças consideráveis aconteceram. Tais mudanças variam entre a sonoridade da banda, que se tornou mais receptível ao psicodelismo e aos arranjos menos convencionais, além de trocas consideráveis entre os membros, pois se juntam à banda, em 1999, dois importantes nomes, os quais contribuíram direta e indiretamente nessa reviravolta que o Oasis deu em sua carreira, são eles o baixista Andy Bell e o guitarrista Colin "Gem" Archer. Gas Panic, do álbum Standing on the Shoulder of Giants, de2000, é uma das minhas favoritas de toda a carreira do Oasis, sem dúvidas, pois eu confesso que me sinto muito mais tocado pelas canções da banda, quando as mesmas me prendem com essa injeção letal de melodia, saindo um pouco da pegada mais clássica dos primeiros anos, que elevou a banda ao topo do planeta, enfim, uma particularidade que vai ser demonstrada em meus posts daqui pra frente, até a terça-feira. A apresentação foi exibida pela extinta BBC Choice, em 2000. Um detalhe não tão importante, mas que não custa comentar, é referente ao visual dos caras. Sob minha opinião, essa fase de 2000 foi a que o Liam e o Noel acertaram visivelmente em vestes e cortes de cabelo, causando um impacto mais respeitável em cima do placo, diferente das próximas escolhas que vieram a surgir em anos posteriores, dentro desse aspecto.
What tongueless ghost of sin crept through my curtains? Sailing on a sea of sweat on a stormy night I think he don't got a name but I can't be certain And in me he starts to confide
That my family don't seem so familiar And my enemies all know my name And if you hear me tap on your window Yer better get on yer knees and pray panic is on the way
My pulse pumps out a beat to the ghost dancer My eyes are dead and my throat's like a black hole And if there's a god would he give another chance An hour to sing for his soul
'Cos my family don't seem so familiar And my enemies all know my name And when you hear me tap on your window Yer better get on your knees and pray panic is on the way
'Cos my family don't seem so familiar And my enemies all know my name And when you hear me tap on your window Then you get on your knees and you better pray Cos my family don't seem so familiar And my enemies all know my name And when you hear me tap on your window Yer better get on your knees and pray panic is on the way
Panic is on the way Panic is on the way Panic is on the way
Ontem foi o show do Oasis em São Paulo, no São Paulo Arena Anhembi, e ainda não obtive informações sobre o setlist, mas confesso que, na verdade, prefiro ficar mesmo sem saber... Seguindo nas postagens, hoje vos trago o terceiro álbum da banda, o Be Here Now, de 1997, que pra mim é o menos maravilhoso de todos, por questões pessoais, que vão desde posições estratégicas entre as músicas até a qualidade das mesmas, inclusive as duas que são vistas como hits, de certa forma saturam um pouco, mas eu trouxe uma delas pra vocês, a bela Stand by Me, que inclusive é a mais interessante entre ambas, superando a Don't go Away.
Made a meal and threw it up on Sunday I've got a lot of things to learn Said I would and I believe in one day Before my heart starts to burn.
So what's the matter with you? Sing me something new ... Don't you know, the cold and wind and rain don't know They only seem to come and go away
Times are hard When the things you got no meaning I found a key up on the floor Maybe you and I will not believe In the things we find behind the door
So what's the matter with you? Sing me something new ... Don't you know, the cold and wind and rain don't know They only seem to come and go away
Stand By Me - Nobody knows the way it's gonna be Stand By Me - Nobody knows the way it's gonna be Stand By Me - Nobody knows the way it's gonna be Stand By Me - Nobody knows Yeah - Nobody knows the way it's gonna be
If you're leaving will you take me with you? I'm tired of talking on my phone But there is one thing I can never give you My heart will never be your home
So what's the matter with you? Sing me something new ... Don't you know, the cold and wind and rain don't know They only seem to come and go away
Stand By Me - Nobody knows the way it's gonna be Stand By Me - Nobody knows the way it's gonna be Stand By Me - Nobody knows the way it's gonna be Stand By Me - Nobody knows Yeah - Nobody knows the way it's gonna be The way it's gonna be, maybe I can see
Don't you know The cold and wind and rain don't know They only seem to come and go away
Stand By Me - Nobody knows the way it's gonna be Stand By Me - Nobody knows the way it's gonna be Stand By Me - Nobody knows the way it's gonna be Stand By Me - Nobody knows Yeah - God only knows the way it's gonna be
Fechando o Sábado, outro single antológico do Oasis, a qual eu considero seguramente como sendo o maior de todos, nessa fase embrionária dos caras. A canção foi composta pelo Noel (pra variar), e dedicada ao seu irmão Liam, segundo o que fui informado. Muitos deverão pensar: - Mas poxa, se ela está na coletânea The Masterplan, de 1998, o que a mesma faz aqui nesse post que envolve a fase dos dois primeiros álbuns da banda? Como resposta, vos informo que toda a coletânea comporta canções de 1994 e 1995, apesar do disco ter sido lançado em 1998, inclusive a Acquiesce é de 1995. Eu sou apaixonado pela canção por essa troca de versos entre os irmãos, pois o Liam entra "rasgando" com as estrofes que dão a base da música, e o Noel entra no ápice, injetando suavidade e instigação no refrão. O show, como era de se esperar, foi em Maine Road, em 1996, e traz a melhor performance do Oasis, para esta canção, segundo a opinião crítica de muitos fãs, por isso assistam e se entreguem à concordância inevitável desse fato.
I don't know what it is That makes me feel alive I don't know how to wake The things that sleep inside I only wanna see the light That shines behind your eyes
I hope that I can say The things I wish I'd said To sing my soul to sleep And take me back to bed You want to be alone When we could be alive instead
Because we need each other We believe in one another And I know we're going to uncover What's sleepin' in our soul Because we need each other We believe in one another I know we're going to uncover What's sleepin' in our soul What's sleepin' in our soul
There are many things That I would like to know And there are many places That I wish to go But everything's depending On the way the wind may blow I don't know what it is That makes me feel alive I don't know how to wake The things that sleep inside I only wanna see the light That shines behind your eyes
Because we need each other We believe in one another And I know we're going to uncover What's sleepin' in our soul Because we need each other We believe in one another And I know we're going to uncover What's sleepin' in our soul What's sleepin' in our soul
What's sleepin' in our soul What's sleepin' in our soul 'Cause we believe 'Cause we believe Yeah, we believe 'Cause we believe 'Cause we believe 'Cause we believe Because we need Because we need
Hoje dedico o dia especialmente a dois singles do Oasis, os quais eu escolhi a dedo, para simbolizar essa fase inicial da banda, que ocorreu até 1996, segundo meu ponto de vista, pois o álbum seguinte já traz certas inovações, que levariam a banda a ficar, de certa forma, mais experimental. De cara trago uma canção que muitos não entendem como ficou de fora do primeiro ou do segundo álbum da banda, o que se explica pela excelente qualidade da mesma. Trata-se de uma baladinha bem no estilo Noel, porém com acréscimos de instrumentos clássicos de corda, como violinos e violoncelos, que dão um retoque essencial para que a canção se tornasse a maravilha que é. O vídeo é bem interessante pela simplicidade, que vai desde o cenário, em preto e branco, até a interpretação dos músicos, totalmente espontânea e descontraída, o que pode até vir a ser classificado como "tosco", mas é perceptível que tenha sido essa mesma a idéia dos caras, daí fica totalmente sem nexo qualquer crítica feita em cima disso. É interessante vê-los tão jovens, praticamente adolescentes, mas com uma capacidade tão grande de composição e execução, ainda na fase embrionária da banda.
I'm free to be whatever I Whatever I choose And I'll sing the blues if I want
I'm free to say whatever I Whatever I like If it's wrong or right it's alright
Always seems to me You only see what people want you to see
How long's it gonna be Before we get on the bus And cause no fuss Get a grip on yourself It don't cost much
Free to be whatever you Whatever you say If it comes my way it's alright
You're free to be wherever you Wherever you please You can shoot the breeze if you want
It always seems to me You only see what people want you to see
How long's it gonna be Before we get on the bus And cause no fuss Get a grip on yourself It don't cost much
I'm free to be whatever I Whatever I choose And I'll sing the blues if I want
Here in my mind You know you might find Something that you You thought you once knew
But now it's all gone And you know it's no fun Yeah I know it's no fun Oh, I know it's no fun
I'm free to be whatever I Whatever I choose And I'll sing the blues if I want
I'm free to be whatever I Whatever I choose And I'll sing the blues if I want
Whatever you do Whatever you say Yeah I know it's alright Whatever you do Whatever you say Yeah I know it's alright.
E eu não poderia escolher outra canção pra fechar o dia, que não fosse a Morning Glory, do mesmo álbum de Champagne Supernova, claro. Se alguma música me é perguntada, como sendo a que mais representa o Oasis, em sua primeira fase, eu a consideraria, sem pestanejar. Não é a toa que a vejo como o maior clássico deles, em toda essa fase primordial, pra não dizer em toda sua carreira, até hoje. Desde o sample utilizado para abri-la, que expressa um jato decolando, passando por seu desenrolar, muito bem interpretado pelo Liam, até chegar aos refrões, Morning Glory é capaz de te deixar simulando ter asas, voando de forma desenfreada, sem destino, pois sua pegada melódica e agressiva te leva justamente a isso. E como é bom saber que ao vivo, eles conseguiram deixá-la ainda mais potente. Falando nisso, o show, mais uma vez, foi em Maine Road, naquele ano de 1996, concerto que já foi comentado por mim no post de ontem.
All your dreams are made When you're chained to (your) mirror with (your) razor blade Today's the day that all the world will see Another sunny afternoon (I'm) walking to the sound of your favorite tune Tomorrow never knows what it doesn't know too soon
Need a little time to wake up Need a little time to wake up wake up Need a little time to wake up Need a little time to rest your mind You know you should so I guess you might as well
What's the story morning glory? Well (you) need a little time to wake up Wake up well What's the story morning glory? Well Need a little time to wake up Wake up
(Cos) all your dreams are made Now you're chained to the mirror with your razor blade Today's the day that all the world will see (It's) another sunny afternoon Yeah I'm walking to the sound of my favorite tune Tomorrow doesn't know what it doesn't know too soon
Need a little time to wake up Need a little time to wake up Need a little time to wake up Need a little time to rest your mind You know you should so I guess that you might as well
What's the story morning glory? Well Need a little time to wake up, wake up Well What's the story morning glory? Well
Need a little time to wake up, wake up Well What's the story morning glory? Well Need a little time to wake up, wake up Well What's the story morning glory? Well?